26.1.12

Filme: Confusões em Família.



Título original: (City Island)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção: Raymond De Felitta
Atores: Andy Garcia, Dominik García-Lorido, Julianna Margulies, Emily Mortimer.
Duração: 100 min
Gênero: Comédia
Classificação: 3/5


Oi meus fofinhos! Hoje eu trago a vocês um post sobre algo que eu falei poucas vezes aqui no blog: filmes.

Eu amo ver filmes assim tanto quanto amo ler, mas no ano passado eu fiquei sem tempo e meio preguiçosa e acabei vendo menos do que o de costume. Dificilmente baixava ou alugava, só assistia no cinema e comprei menos DVDs do que eu costumava comprar – para a felicidade da minha mãe. Até meu perfil no Filmow ficou abandonado.

Mas atualmente eu estou em uma fase meio confusa quando o assunto é livros, acreditem se quiser. Há 3 semanas eu pego um livro, começo a ler, paro e pego outro, começo a ler, paro e pego outro... mas resolvi que vou aquietar o facho (como diria minha sábia voinha) e terminar de ler o Segredo de Emma Corrigan. Por isso ando sumida daqui. Perdoem-me, again. Eu estou sem criatividade, paciência, tempo (como sempre) e tudo que uma pessoa precisa para escrever (sobre) algo.

Enfim, vamos falar sobre o que realmente interessa!

Hoje, indico a vocês um filme pouco conhecido, que trata sobre os problemas presentes em todas as famílias, ou em quase todas: City Island, ou como preferiram chamar em Português, Confusões em família (vergonha alheia).

Toda família tem seus segredos e problemas, mas os da família Rizzo aparentam ser mais sérios. Vince, o pai, tem um filho fora do casamento e faz aulas de teatro enquanto sua mulher, meio louca e bipolar, acha que ele está jogando cartas com os amigos. A filha faz todos da família acreditarem que ela é uma universitária séria e estudiosa, mas na verdade trabalha como Stripper. E o filho mais novo, que parece ser o mais normal, é, na verdade, um tarado por gordinhas.

Confusões em família é um filme que alterna cenas de drama e comédia. No começo, você pode achá-lo até meio sem graça, mas o final compensa a estória toda. Joyce Rizzo sem dúvidas é minha personagem favorita, mas eu sou meio suspeita em falar, já que a Julianna Margulies é umas das minhas (3) atrizes favoritas.

Esse não é um dos melhores filmes que eu vi, mas é um filme que acho que merece ser visto. Não é aqueles que vou dizer que você DEVE ASSISTIR HOJE DE QUALQUER MANEIRA (a não ser que você goste da Julianna Margulies tanto quanto eu), mas quando você tiver uma oportunidade, assista! Ele irá te arrancar boas risadas.

P.S.: Eu pretendo falar mais sobre filmes aqui. Não vou determinar uma data fixa porque isso nunca funciona comigo, mas logo logo voltarei com mais dicas. O que acham?


12.1.12

O Pacto - Jodi Picoult



Título: O Pacto
Autor(a): Jodi Picoult
ISBN: 9788576652762
Editora: Planeta
Páginas: 397
Classificação 5/5.

Um romance arrebatador, que hipnotiza o leitor da primeira à última página. A consagrada Jodi Picoult narra a história do casal Emily Gold e Chris Harte, que se conhecia desde o primeiro dia de vida. A amizade das duas famílias parecia ser das coisas mais sólidas do mundo. Ninguém se surpreendeu quando os dois começaram a namorar. Pareciam ter nascido um para o outro. Mas tudo desmoronou numa madrugada, quando Emily morreu com um tiro na cabeça bem ao lado de Chris, encontrado desmaiado pela polícia. Assassinato? O menino garante que havia um pacto de suicídio entre ele e a namorada. Ambos deveriam ter morrido naquela noite. Alguém falhou. Onde está a verdade?


Emily Gold e Christopher Harte são inseparáveis, assim como suas famílias. Desde que se conheceram, ou seja, desde que nasceram, eles construíram uma relação de amor e amizade muito forte. Os dois eram tão ligados que quando crianças, um caía e o outro chorava de dor. Um foi o primeiro amor do outro e, no caso de Emily, também o último.

Entretanto, tudo muda quando Emily é encontrada morta e ao lado dela está Chris, desmaiado. Assassinato ou suicídio? A hipótese de que Chris possa ter matado Emily destrói as famílias de ambos e acaba com a amizade existente entre os Gold e os Harte.

Em O Pacto, Jodi Picoult narra uma estória extremamente instigante, que nos prende completamente ao livro. Os capítulos alternam entre "Antes", contando a história dos Gold e Harte antes da tragédia, e "Agora", que nos mostra o que aconteceu após a morte de Emily. Ao longo da leitura milhares de perguntas se formam em nossas cabeças, e nós ansiamos pelas respostas. As cenas são extremamente bem elaboradas, de forma que não achamos nada desnecessário. Tudo contribui para que nós não tenhamos certeza – podemos até desconfiar, mas não, ter certeza – do que realmente aconteceu, para que o fim não seja previsível.


O final do livro é emocionante, as cenas do julgamento de Chris me fizeram vibrar - e até interpretar hehe, mas isso não vem ao caso. O sofrimento de todos os personagens, cada um a seu modo, mexeu muito comigo e deixou meus olhos cheios de lágrimas. Sofri por Emily e, principalmente, por Chris. Como eu falei, ele foi o único amor dela, mas também acho difícil alguém amar, como Chris amou Emily, duas vezes.

Eu comprei o livro graças à indicação de um vendedor da livraria, mas não estava muito interessada nele. Passei anos olhando-o na prateleira e sempre pegando outro para ler em seu lugar. Até que em Abril de 2010 eu decidi lê-lo. O engraçado é que SEMPRE que eu deixo algum livro de lado, ele vem e me surpreende. Eu não esperava muita coisa de O Pacto, daí ele se torna um dos meus favoritos.
Dá uma chance a ele, vai!